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Autopeças: fabricantes brasileiros participam de rodadas de negócios com importadores russos
Data de publicação: 14/10/2021
Data de atualização: 15/10/2021De 25 de outubro a 12 de novembro, sete empresas brasileiras do setor de autopeças participam de uma intensa agenda de reuniões de negócio com distribuidores que atuam na Rússia e em outros mercados da região, como Belarus e Cazaquistão. A ação, organizada pelo escritório da Apex-Brasil em Moscou, em parceria com o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), será realizada em formato híbrido.
O Brasil ocupa o nono lugar no ranking mundial de produção de automóveis e desenvolve ativamente a indústria de produção de peças de reposição, componentes e equipamentos adicionais. Hoje o país exporta autopeças para mais de 200 países ao redor do mundo.
“Temos um histórico positivo de parceria com o Sindipeças para promover a autopeça brasileira na Eurásia, que contribuiu muito para o fortalecimento de nossa posição no mercado. As exportações para a Rússia crescem pelo sexto ano consecutivo e ainda há um potencial enorme a ser explorado, sobretudo no segmento de peças para veículos de carga, que é o nicho onde somos mais competitivos no mercado. Nosso objetivo é que cada fornecedor brasileiro identifique seus distribuidores na região para definirem estratégias para a atuação em médio e longo prazo”, explica Almir Américo, CEO do Escritório da Apex-Brasil em Moscou.
Este ano, representantes das sete maiores fabricantes de autopeças para caminhões, carros, autocarros, bem como equipamentos agrícolas e especial irão participar nas reuniões B2B. Participam da ação as empresas Anroi Indústria e Comércio LTDA, BRASLUX Indústria de Autopeças LTDA, FLEXFAB South America LTDA, Tecnologia de Cabeça de Cilindro Maringá, Max Gear Indústria e Comércio de Autopeças LTDA, Metalúrgica Riosulense S/A e Schadek Automotive. Para divulgar os produtos brasileiros aos importadores russos, foi desenvolvido um site para a ação (https://brazil-onlineb2b.com/auto/), além de um catálogo virtual e anúncio em site especializado do setor na Rússia. Além disso, foi contratado um trabalho de matchmaking (seleção e contato com importadores).
A prospecção do mercado da Rússia para o setor de autopeças começou com a realização de um estudo em 2012, a partir da parceria entre Apex-Brasil e Sindipeças. A partir do estudo, compradores da Rússia passaram a ser convidados para missões compradoras realizadas no Brasil no âmbito do projeto Brasil Autoparts. Em dezembro de 2020, foram realizadas 57 reuniões online entre nove fornecedores brasileiros de peças de reposição e 30 empresas da Rússia e dos países da CEI: distribuidores de autopeças e montadoras. Um ano antes, 14 fabricantes brasileiros de componentes automotivos visitaram a Rússia pela primeira vez em missão comercial. Em seguida, foram realizados 85 encontros B2B entre empresas brasileiras e russas, mais de 50 empresas da Rússia e países da CEI mantiveram negociações comerciais com fornecedores do Brasil.
Fonte: Apex-Brasil
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Presidente envia ao Congresso ampliação de acordo Mercosul-Colômbia
Data de publicação: 14/10/2021
Data de atualização: 15/10/2021O presidente Jair Bolsonaro encaminhou nesta quinta-feira (14/10) ao Congresso Nacional o protocolo adicional que amplia o acordo entre o Mercosul e a Colômbia. O texto prevê a liberalização do comércio de serviços e precisa ser aprovado pelos parlamentares para entrar em vigor.
A ampliação do acordo foi encaminhada dias antes da visita do presidente colombiano, Iván Duque, ao Brasil, no dia 19. Na semana passada, representantes dos dois países haviam assinado um memorando para aumentar o comércio bilateral.
Entre as previsões do protocolo adicional encaminhado ao Congresso estão o ingresso temporário dos prestadores de serviços nos países signatários, a cooperação para reconhecimento mútuo de profissões e diplomas e o estabelecimento de tribunais ou de procedimentos para regulamentação. O texto ainda prevê listas de compromissos específicos entre os países.
Em 2017, o Mercosul e a Colômbia assinaram um acordo comercial para tentar estabelecer uma área de livre comércio entre os países, estimular investimentos e aumentar a cooperação econômica, energética, científica e tecnológica. O acordo também estabeleceu cotas anuais de importação de produtos automotivos, com margem de preferência de 100% para o que estiver dentro dos limites e de 54% para a Colômbia e de 55% para o Brasil para o que exceder as cotas ou para os produtos não abrangidos por elas.
Em 2018, os países do Mercosul e a Colômbia assinaram o primeiro protocolo para incluir os serviços no acordo econômico. No entanto, o texto passou por uma revisão e um novo protocolo foi assinado em dezembro do ano passado.
Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que o protocolo aumentará a segurança jurídica e a previsibilidade, melhorando o ambiente de negócios e barateando o comércio de serviços entre o Brasil e a Colômbia. “Deverá, portanto, gerar crescentes oportunidades aos fornecedores brasileiros de serviços, ampliar a atratividade do Brasil para investimentos colombianos e facilitar a importação de serviços colombianos que contribuam para o aumento da produtividade do mercado interno brasileiro e de sua competitividade no exterior”, destacou o comunicado.
Fonte: Agência Brasil
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Emirados aumentam importação de carne do Brasil
Data de publicação: 08/10/2021
Data de atualização: 11/10/2021Os Emirados Árabes Unidos aumentaram em 14% as compras de carne bovina do Brasil de janeiro a setembro deste ano em relação aos mesmos meses de 2020, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta semana. O país importou 33,9 mil toneladas e foi o sexto maior destino do produto brasileiro no exterior no período.
Outro país árabe, o Egito, também faz parte da lista dos seis maiores compradores da carne bovina do Brasil no exterior. De janeiro a setembro, o Egito foi o quarto destino do produto em volume, com compras de 47,4 mil toneladas. O país, porém, diminuiu em 53,2% as suas aquisições, que tinham sido de 101,4 mil toneladas nos primeiros nove meses do ano passado.
Segundo a Abrafrigo, no acumulado do ano, as exportações totais de carne bovina do Brasil cresceram 2,84% em volume sobre o mesmo período de 2020, atingindo 1,5 milhão de toneladas, e 22% em receita, para US$ 7,4 bilhões. Os dados incluem produto in natura e processado.
Fonte: Agência Anba – Anba
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Ministro da Economia Destaca Importantes Avanços nos Acordos de Cooperação Internacional
Data de publicação: 08/10/2021
Data de atualização: 11/10/2021O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta sexta-feira (8/10), a convergência das negociações para o estabelecimento de dois importantes acordos de cooperação na área internacional: consenso com a Argentina, para em conjunto com os demais sócios do Mercosul, reduzir em 10% a Tarifa Externa Comum (TEC), e a participação do Brasil no acordo global de tributação firmado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“Hoje foi um dia importante e decisivo para o Brasil em nossos acordos de cooperação internacional”, afirmou o ministro, após encontro com a delegação argentina, na tarde desta sexta, em Brasília. Participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador Carlos França; o ministro das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, Santiago Cafiero; acompanhados de outras autoridades de ambos os governos.
A reunião discutiu importantes temas das agendas bilateral e regional entre os países no contexto do Mercosul – bloco integrado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
A agenda de discussão foi marcada pelo avanço nas negociações para a redução da TEC do Mercosul. Ao comentar os resultados da reunião, Guedes destacou o consenso entre o Brasil e Argentina para reduzir em 10% a tarifa, cobrindo cerca de 87% do universo de linhas tarifárias do bloco.
Ficarão de fora do corte tarifário os regimes especiais do bloco, compreendendo setores como têxteis, calçados, lácteos e parte do setor automotivo. A proposta será imediatamente levada ao Uruguai e ao Paraguai, que já sinalizaram, em debates internos, suas intenções em modernizar a estrutura tarifária do Mercosul. A decisão final será publicada em reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC).
Além de possibilitar uma maior abertura da economia brasileira, o corte tarifário sobre os produtos importados terá impactos positivos no controle da inflação, ao possibilitar o aumento da oferta de produtos no mercado doméstico a preços mais competitivos.
“Nos interessa muito também um choque de oferta, a inflação está começando a subir no Brasil. É o momento ideal para você iniciar uma abertura maior da economia brasileira”, explicou Guedes.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, afirmou que há um compromisso argentino com a modernização do Mercosul, com a baixa das tarifas e a integração da infraestrutura energética entre os países. Segundo ele, o Brasil vai trabalhar para viabilizar o financiamento do projeto de gasoduto que liga as reservas de Vaca Muerta, na Argentina, ao país o que vai permitir um choque de energia mais barata.
“A presença do ministro Paulo Guedes mostra a posição do governo brasileiro em prol da modernização do Mercosul e da integração da nossa região”, pontuou França.
Outro avanço importante na agenda de cooperação internacional destacado pelo ministro Guedes se refere à participação do Brasil no acordo global de tributação firmado pela OCDE. Durante a reunião do Quadro Inclusivo G20/OCDE, na manhã desta sexta, os países entram num consenso para soluções para tratar dos desafios fiscais decorrentes da digitalização da economia. Participaram da reunião representantes de 140 países, sendo que a solução contou com o suporte de 136 países, entre eles o Brasil.
O ministro da Economia comemorou a participação do Brasil no acordo global de tributação entre os países, firmado pela OCDE. “Foi um dia muito importante para o comércio brasileiro com esse movimento de aproximação com a OCDE, principalmente, com esse acordo sobre a tributação das multinacionais e a distribuição desses recursos para países emergentes”, disse o ministro.
O acordo global de tributação prevê a realocação de parcela do lucro pertencente a empresas multinacionais com faturamento superior a EUR 20bn e lucratividade acima de 10%. A parcela de lucros excedente a 10% das multinacionais seria realocada para tributação nos países de mercado. O acordo alcançado hoje estabelece um percentual de 25% de realocação dos lucros excedentes. Em contrapartida ao acordo, os países se comprometem a eliminar os impostos digitais que tenham instituído unilateralmente (“digital sales taxes”) e a não instituir novos impostos desse tipo.
Além de fortalecer a capacidade dos países de tributar lucros não tributados pelos outros países que possuem o direito primário de tributá-los, ou que o façam a uma alíquota inferior a 15%, visando evitar a erosão da base tributável dos países.
Fonte: Ministério da Economia – ME
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Parceria entre Brasil e Emirados superou desafios da covid
Data de publicação: 03/10/2021
Data de atualização: 04/10/2021Relações bilaterais em todos os setores foram mantidas, segundo as autoridades que falaram na abertura do Fórum de Sustentabilidade em Dubai no último domingo (03/10).
As relações bilaterais entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos vêm se fortalecendo ao longo dos últimos anos e essa parceria estratégica superou os desafios da pandemia de covid-19 em todos os setores, disseram as autoridades que participaram da abertura do Fórum de Sustentabilidade Econômica na Região Amazônica – Brasil e Emirados Árabes Unidos, que ocorreu neste domingo (03/10), em Dubai. O vice-presidente Hamilton Mourão (foto acima) foi convidado de honra do evento.
O ministro da Economia dos Emirados, Abdulla Bin Touq Al-Marri, afirmou que o Brasil e os Emirados vêm estreitando suas relações significativamente nos últimos anos em diversos setores, graças ao comprometimento conjunto das lideranças dos dois países amigos, mesmo com a covid-19. Ele convidou os empresários brasileiros a conhecerem as facilidades que o país oferece e estabelecer negócios nos Emirados, e disse que o país tem interesse em explorar novas oportunidades na área de sustentabilidade, principalmente no que diz respeito à segurança alimentar e ao agritech.
“As relações entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos são profundas e duradouras”, disse a ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados, Mariam bint Mohammed Al Mheiri. Ela afirmou que a parceria entre os países foi fortalecida ao longo dos anos por meio de trocas bilaterais entre os governos, sendo a mais recente a visita do presidente Jair Bolsonaro, em 2019, quando ele discutiu a assinatura de novos acordos comerciais e reiterou a importância dos Emirados para a economia brasileira. Ela também ressaltou que as relações comerciais entre os dois países movimentaram US$ 2,8 bilhões no ano passado, e que os Emirados foram o principal destino das exportações brasileiras entre os países árabes, e o quarto nas importações brasileiras.
Participaram da abertura, além de Mourão, o ministro da Economia dos Emirados, Abdulla Bin Touq Al-Marri, a ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados, Mariam bint Mohammed Al Mheiri, o presidente da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah Mohamed Al Mazrouei, o membro do conselho da Câmara de Comércio e Indústria de Dubai, Hisham Alshirawi, o ministro do Turismo do Brasil, Gilson Machado Neto, e o embaixador do Brasil em Abu Dhabi, Fernando Igreja.
Fonte: Agência Anba – Anba
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Brasil pode dobrar exportações de frutas para o Reino Unido, aponta estudo de mercado da Apex-Brasil
Data de publicação: 01/10/2021
Data de atualização: 04/10/2021Brexit e hábitos alimentares mais saudáveis dos britânicos abrem oportunidades para exportador brasileiro, apontou estudo da Apex-Brasil apresentado em webinar promovido pela Agência com participação da Abrafrutas
Para 2022, o Brasil tem perspectivas promissoras de aumento de exportação de frutas exóticas e superalimentos, como mangas, mamões, pêssegos, nectarinas e berries, para atender o Reino Unido.
Dois fatores são determinantes no contexto do País: a mudança de hábitos de consumo alimentar dos britânicos e o Brexit, que passa a vigorar no próximo ano com a implementação de barreiras sanitárias aos produtos da União Europeia – atualmente principal região exportadora para o País.
Este foi o cenário apresentado no Webinar Oportunidades para Frutas no Reino Unido, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), nesta quinta-feira (30).
O evento teve como objetivo atender as empresas brasileiras e ajudá-las na tomada de decisão para entrar no mercado do Reino Unido, com base em dados do estudo “Frutas no Reino Unido”, elaborado pela Gerência de Inteligência de Mercado da Apex-Brasil. O documento (aqui) faz uma análise detalhada de cenário e de mercado com ênfase em cinco frutas: uvas frescas, maçãs, mamões, mangas e limões.
A reunião virtual contou com a participação dos analistas da Gerência de Inteligência de Mercado da Apex-Brasil, Guilherme Nacif e Patrícia Steffen, do adido agrícola do Brasil no Reino Unido, Augusto Luís Billi, e do representante da Abrafrutas, Jorge de Souza.
“Para se ter uma ideia do potencial gerado pelo Brexit, o Reino Unido importa 88% das frutas que consome, sendo que metade dessas importações vêm da União Europeia. O ano de 2022 será chave, pois a região começará a implementar barreiras sanitárias aos produtos da UE, o que irá diminuir as importações oriundas do bloco, trazendo mais oportunidades para os exportadores brasileiros”, destacou Augusto Billi.
O adido agrícola ainda mostrou as reduções tarifárias e de regulação que foram aplicadas para a importação de frutas de países de fora da EU. Houve facilitação, inclusive, no controle de pragas, o que também auxilia a entrada dos produtos brasileiros no Reino Unido.
Jorge de Souza destacou que o Brasil é o terceiro produtor mundial de frutas, mas exporta muito pouco. O mercado mundial de exportação de frutas movimenta US$ 150 bilhões por ano, sendo que o País tem apenas 0,6% de participação nesse total. “Nós precisamos crescer esses números, pois a fruticultura gera renda inclui pequenos e médios produtores, contribui para o desenvolvimento das regiões onde está presente e muda a realidade objetiva desses locais, ou seja, melhora a vida das comunidades”, destacou o representante da Abrafrutas.
A expansão dos negócios de frutas brasileiros para o Reino Unido tem potencial de aumento também porque os britânicos têm monitorado sua alimentação para controlar o peso e estão mais atentos a informações nutricionais nos rótulos de alimentos e bebidas, com o incentivo do governo britânico, que tem feito campanhas relativas ao tema. Segundo a pesquisa Lifestyles Consumer Survey, da Euromonitor de 2020, 34% dos britânicos monitoram sua alimentação para controlar o peso e 32% leem as informações nutricionais nos rótulos de alimentos e bebidas.
Essa tendência explica o aumento no consumo de frutas que são superalimentos, como blueberries e cranberries. Considerados itens de luxo há alguns anos, eles passaram a integrar a mesa do público cada vez mais preocupado com uma alimentação balanceada. Entre 2019 e 2020, as exportações nacionais de frutas para o Reino Unido tiveram um aumento de 44%, saltando de US$ 95,8 milhões para US$ 138 milhões. A previsão é de que, até 2023, a taxa de crescimento médio anual destes produtos seja de 3,3%, em termos de volume.
Os participantes do Webinar ainda destacaram os impactos da Covid 19 neste cenário. As lojas de alimentos, isentas das medidas de fechamento, tiveram crescimento de 10,4% em suas vendas. Além disso, a expansão das vendas online de produtos frescos, incluindo frutas, aumentou em 4,7%.
Canais de distribuição
O estudo aponta as várias opções que os produtores brasileiros que desejam exportar para o Reino Unido têm para adentrar este mercado, como redes de supermercados, atacadistas, lojas de descontos, lojas étnicas e especializadas. A variedade de canais e opções de distribuição, no entanto, dependem da qualidade dos produtos oferecidos no mercado.
Segundo Billi, “o mercado do Reino Unido é uma vitrine para o mundo, mas é muito exigente, pois há a preocupação com a sustentabilidade, se o produto possui certificações ambientais, sociais, de comércio ético. O que comove o coração do consumidor é ver ou saber quem colheu a fruta, sua história, o carinho com que tudo é feito e como a produção muda a vida daquelas pessoas”, concluiu.
Fonte: Apex-Brasil
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Comissão aprova projeto que aumenta valor de carga sujeita a regime aduaneiro simplificado
Data de publicação: 24/09/2021
Data de atualização: 27/09/2021A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou proposta que aumenta de US$ 3 mil para US$ 10 mil o valor das importações sujeitas ao sistema de despacho aduaneiro simplificado, em que os dados sobre as mercadorias importadas e impostos devidos são processados pelo próprio importador ou seu representante legal. Esse sistema dispensa a verificação física da carga e documentação dos produtos importados pelas autoridades aduaneiras.
Trata-se do Projeto de Lei nº 8164/2014, do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). O relator, deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), defendeu a aprovação da proposta por considerar que o rápido desembaraço aduaneiro dá agilidade às operações comerciais que poderiam ser prejudicadas com a retenção das mercadorias em procedimentos excessivamente burocráticos e demorados do procedimento padrão: conferência física da carga e da documentação.
A adoção do sistema simplificado para cargas de até US$ 10 mil (o equivalente a cerca de R$ 55 mil), segundo ele, seria positiva para a economia brasileira. “Garante-se que o valor seja mais abrangente às empresas e beneficie um maior número delas, adaptando-se às necessidades corriqueiras de importação de peças de reposição, máquinas e equipamentos, cujo atraso pode comprometer a produção, trazendo prejuízos indesejáveis”, destacou o deputado.
Abreu lembrou que o desembaraço físico permanece como regra e poderá prevalecer nas condições já previstas em lei.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara Notícias
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Contas externas do Brasil têm saldo positivo
Data de publicação: 24/09/2021
Data de atualização: 27/09/2021As contas externas do Brasil tiveram saldo positivo de US$ 1,684 bilhão em agosto, informou nesta sexta-feira (25) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2020, o superávit foi de US$ 950 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países. O resultado é o melhor para o mês desde 2006, quando as contas externas tiveram superávit de US$ 2,1 bilhões.
De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o resultado se deve ao aumento do superávit comercial.
Entre as áreas que pesam nessa conta, a balança comercial teve superávit de US$ 5,648 bilhões no mês passado. O déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) teve saldo negativo de US$ 1,577 bilhão. O déficit em renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) chegou a US$ 2,601 bilhões. Já os ingressos líquidos em investimentos diretos somaram US$ 4,451 bilhões.
Fonte: Agência Anba – Anba
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Governo zera Imposto de Importação de medicamento e de dispositivos para pessoas com deficiência
Data de publicação: 16/09/2021
Data de atualização: 17/09/2021O governo federal reduziu a zero o Imposto de Importação para cinco produtos, incluindo próteses endoesqueléticas transfemurais (próteses para pernas), teclados e outros dispositivos de acessibilidade a computadores para pessoas com deficiência (inclusive visual), além do medicamento Atezolizumabe, para tratamento do câncer.
As medidas foram aprovadas nesta quarta-feira (15/9) pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia, modificando o Imposto de Importação por meio da inclusão desses produtos na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) ou na Lista de Bens de Informática e Telecomunicações (Lebit).
O Atezolizumabe é um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento de câncer metástico. O medicamento bloqueia o PD-L1 – substância produzida pelo tumor e pelas células imunes infiltradas no tumor, responsável por impedir que o sistema de defesa do corpo o reconheça como uma ameaça. Dessa forma, reativa o sistema imunológico, que passa a atacar e destruir as células do câncer. O Atezolizumabe foi incluído na Letec com alíquota do Imposto de Importação com redução tarifaria de 2% a 0%.
Acessibilidade
A decisão do governo federal também incluiu na Letec três tipos de próteses endoesqueléticas transfemurais – em titânio, fibra de carbono ou alumínio – e todas tiveram redução de alíquotas de 4% para 0%.
Além disso, a taxa de importação de 12% foi reduzida a 0% para dois tipos de teclados especiais para computadores: o teclado alternativo e programável e o teclado especial com possibilidade de reversão de função mouse/teclado.
As máscaras de teclado e os softwares de teclado virtual com dispositivo de varredura, apresentados em forma de memory cards, também tiveram suas alíquotas reduzidas a 0%, de um patamar vigente de 8% e 2%, respectivamente. Nos casos dos teclados e dos softwares, o instrumento de redução tarifária utilizado foi a Lista de Bens de Informática e Telecomunicações.
Sobre Camex e Gecex
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) tem a atribuição de formular, adotar, implementar e coordenar as políticas e atividades relativas ao comércio exterior brasileiro, à atração de investimentos estrangeiros diretos, aos investimentos brasileiros no exterior, aos temas tarifários e não tarifários e ao financiamento às exportações.
O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) é o núcleo executivo colegiado da Camex, responsável por definir alíquotas de importação e exportação, fixar medidas de defesa comercial, e internalizar regras de origem de acordos comerciais, entre outras atribuições. Segundo o Decreto nº 10.044/2019, o Gecex é integrado pela Presidência da República, pelos Ministérios da Economia, das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fonte: Ministério da Economia – ME
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Exportações de rochas do Brasil cresceram 39%
Data de publicação: 16/09/2021
Data de atualização: 17/09/2021A indústria brasileira de rochas naturais aumentou em 39,3% as suas exportações nos oito primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, para US$ 831 milhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16/09) pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas).
De acordo com a instituição, os destaques na exportação foram blocos de mármores e similares, com crescimento de 78,8% no mesmo comparativo, e chapas e outras peças de mármores, com aumento de 51,42%. O maior destino internacional das rochas do setor é Estados Unidos.
Fonte: Agência Anba – Anba