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Gecex aprova novas reduções de tarifas de importação
O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia aprovou nesta quarta-feira (20/4), em sua 193ª reunião, um conjunto de pleitos para a redução de tarifas de importação. Os pedidos são para zerar o imposto de 15 itens a fim de evitar desabastecimento no país e outros para baixar a 2% de forma permanente as alíquotas de 13 produtos na Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. As medidas ainda serão enviadas para apreciação dos demais membros do bloco, na Comissão de Comércio do Mercosul (CCM) e no Comitê Técnico Nº1 – Tarifas, Nomenclatura e Classificação de Mercadorias (CT-1).
Os casos de redução tarifária ao amparo do mecanismo de desabastecimento abrangem duas novas medidas e 13 renovações. Assim, tarifas que variavam de 12% a 20% serão ou continuarão zeradas para a importação de 15 produtos.
Os cortes incluem alíquotas de substâncias químicas utilizadas na produção de maquiagens e tinturas; corantes de cabelos; éter para fabricação de concreto; tintas para impressão; máquinas de café; raquetes de tênis e proteínas para indústria de alimentos. Os casos foram aprovados por recomendação do Comitê de Alterações Tarifárias (CAT) da Camex e serão encaminhados à CCM.
Em outro voto, também conforme recomendação do CAT, o Gecex aprovou 13 pleitos de alterações permanentes na TEC, baixando para 2% alíquotas que hoje estão entre 10% e 16%. A medida inclui produtos químicos usados por diversos segmentos industriais, além de itens para bicicletas, eletroímãs, alho em pó, chapas, folhas e tiras de alumínio. Esses pleitos ainda deverão ser analisados pelo CT-1.
Lista Covid
Na mesma reunião, o Gecex votou pela inclusão de mais um produto na chamada Lista Covid, com redução tarifária a zero para o medicamento Baricitinibe. No início deste mês, o Ministério da Saúde aprovou a incorporação deste fármaco para o tratamento da Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). O composto é utilizado para tratamento de pacientes adultos com Covid-19 hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal.
Fonte: Ministério da Economia – ME
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Comitê da Câmara de Comércio Exterior aprova novas reduções de tarifas
Data de publicação: 21/04/2022
Data de atualização: 22/04/2022Um conjunto de pleitos para a redução de tarifas de importação foi aprovado pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia nesta quarta-feira (20). Os pedidos são para zerar o imposto de 15 itens para evitar desabastecimento no país e outros para baixar a 2%, de forma permanente, as alíquotas de 13 produtos na Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul.
Segundo o Ministério da Economia, as medidas ainda serão enviadas para apreciação dos demais membros do bloco, na Comissão de Comércio do Mercosul (CCM) e no Comitê Técnico N°1 – Tarifas, Nomenclatura e Classificação de Mercadorias (CT-1).
“Os cortes incluem alíquotas de substâncias químicas utilizadas na produção de maquiagens e tinturas; corantes de cabelos; éter para fabricação de concreto; tintas para impressão; máquinas de café; raquetes de tênis e proteínas para indústria de alimentos. Os casos foram aprovados por recomendação do Comitê de Alterações Tarifárias (CAT) da Camex e serão encaminhados à Comissão de Comércio do Mercosul”, detalhou a Camex.
Em outro voto, também conforme recomendação do CAT, o Gecex aprovou 13 pleitos de alterações permanentes na TEC, baixando para 2% alíquotas que hoje estão entre 10% e 16%. A medida inclui produtos químicos usados por diversos segmentos industriais, além de itens para bicicletas, eletroímãs, alho em pó, chapas, folhas e tiras de alumínio. Esses pleitos ainda deverão ser analisados pelo CT-1.
Covid-19
Na mesma reunião, o Gecex votou pela inclusão de mais um produto na chamada Lista Covid, com redução tarifária a zero para o medicamento Baricitinibe. No início deste mês, o Ministério da Saúde aprovou a incorporação deste fármaco para o tratamento da covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). O composto é utilizado para tratamento de pacientes adultos com covid-19 hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal.
Fonte: Agência Brasil
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Conab estima que safra 2021/22 de grãos seja 5,4% maior que a anterior
Data de publicação: 07/04/2022
Data de atualização: 08/04/2022A produção de grãos no Brasil na safra 2021/22 poderá atingir 269,13 milhões de toneladas, o que representa 5,4%, ou 13,8 milhões de toneladas, a mais em comparação com a safra anterior 2020/21 (255,51 milhões de t). Os números fazem parte do sétimo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 7.
Em comparação com o primeiro levantamento da estatal para a atual safra 2021/22, quando a previsão era de 288,6 milhões de toneladas, o volume representa uma redução de 6,7%, ou 19,3 milhões de toneladas. A queda pode ser atribuída em grande parte às “condições climáticas adversas observadas nos Estados da Região Sul e no centro-sul de Mato Grosso do Sul, com perdas maiores na soja e no milho”.
De acordo com o levantamento, a área plantada total no País está estimada em 72,9 milhões de hectares, ou seja, crescimento de 4,4% ante a safra 2020/21. Os maiores incrementos de área são observados na soja, com 4,1%, ou 1,6 milhão de hectares e, no milho, com 6,5% ou 1,3 milhão de hectares.
Exportação e estoque
Neste levantamento de abril, a Conab manteve a estimativa para 2022 das exportações de algodão em 2,05 milhões de toneladas, de arroz em 1,3 milhão de toneladas e de feijão em 200 mil toneladas. Para o trigo, considerando que a previsão de volume exportado entre agosto de 2021 e março de 2022 já supera 2,8 milhões de toneladas, é esperado um aumento no período correspondente ao ano comercial que vai até julho. Diante disso, a estimativa é que sejam exportadas 3 milhões de toneladas. Confirmado esse número, será o recorde da série histórica para o trigo.
Em compensação, para a soja houve redução no volume estimado de exportações, passando de 80,16 milhões de toneladas para 77 milhões de toneladas, motivada por um maior direcionamento para a produção e exportação de óleo, em detrimento do grão. Já em relação ao milho, a venda externa deve passar de 35 milhões de toneladas para 37 milhões de toneladas neste levantamento. “
Em relação aos estoques finais esperados para as principais commodities brasileiras, o superintendente confirma que, no caso do milho, as alterações não foram significativas, sendo o estoque de passagem para a safra 2021/22 previsto em 10,84 milhões de toneladas, aumento de 5,16% em relação ao último levantamento e de 40,61% em relação à safra 2020/21, em consequência da perspectiva de recuperação da segunda safra. Para a soja em grãos, é esperado que o estoque ao final deste ano seja de 2,5 milhões de toneladas, praticamente em estabilidade em relação ao último levantamento, dado que o maior esmagamento, que saiu de 42,93 milhões de toneladas no mês de março para 46,5 milhões de toneladas nesse levantamento, foi compensado pela redução nas exportações de grãos previstas.
Fonte: ESTADÃO.COM.BR
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Butantan exporta vacina contra a gripe para Uruguai e Nicarágua
Data de publicação: 05/04/2022
Data de atualização: 06/04/2022O Instituto Butantan exporta lotes de vacina contra a gripe para o Uruguai e a Nicarágua. No total, serão disponibilizadas 925 mil doses às duas nações visando fortalecer o estoque de imunizantes contra o vírus influenza.
O primeiro lote já foi enviado. Cerca de 225 mil doses foram encaminhadas para a Nicarágua. O Uruguai receberá as 700 mil doses restantes.
A vacina do Butantan é a chamada “trivalente”. O nome é dado pela capacidade de gerar respostas imunológicas contra três variantes do vírus influenza: H1N1, a cepa B e H3N2. Esse último tipo chegou a provocar diversos casos no Brasil no ano passado.
A instituição de pesquisa foi selecionada em edital de licitação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a região. O Butantan foi aceito pelo fato de sua vacina contra a gripe ter sido incluída em uma lista de imunizantes da Opas.
Fonte: Agência Brasil
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Empresas brasileiras desembarcam nos EUA para promover suas rochas
Data de publicação: 05/04/2022
Data de atualização: 06/04/2022Cerca de 300 profissionais do setor de rochas ornamentais brasileiro desembarcaram em Las Vegas e participam, a partir desta terça-feira (05/04) da Coverings 2022, a maior e mais tradicional feira norte-americana do setor de revestimentos.
No ano passado, em razão da pandemia da Covid-19, o Brasil contou apenas com uma participação institucional e apoio direto de 25 empresas. Este ano, 73 exportadoras representam o país com a maior geodiversidade mundial. As empresas brasileiras, de pequeno, médio e grande porte presentes no evento contam com subsídio do It’s Natural – Brazilian Natural Stone, programa de apoio às exportações de rochas ornamentais mantido pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Durante os quatro dias da feira, que segue até o dia 8 de abril, os visitantes terão acesso ao Pavilhão Brasileiro montado em uma área total de 3.456 m² (aproximadamente 32.000 sqfts), a maior já registrada pelo país em suas participações neste evento.
Maior fornecedor de rochas para os EUA
O Brasil é o maior exportador mundial para os Estados Unidos. O país verde-amarelo mantém a liderança como principal fornecedor norte-americano de mármore, granito e quartzito. Em 2021, foi responsável por 23,28% (US$ 889 Mi) de toda rocha ornamental consumida pelo país de Joe Biden; China e a Turquia ocupam posições seguintes com 17,46% (US$ 667 Mi) e 14,94% (US$ 571 Mi), respectivamente.
Por outro lado, os EUA representam 62,7% de todas as exportações brasileiras. O mercado americano sai na frente no consumo de chapas e produtos acabados, com a utilização das rochas brasileiras em projetos dos mais diversos tamanhos. “Somos o maior e mais importante fornecedor de chapas para os EUA e queremos nos tornar o principal parceiro nos grandes projetos e no fornecimento de produto acabado: temos qualidade, diversidade, tecnologia e competência para isso. O país é líder mundial em diversidade geológica e conta com mais de 1.200 variedades de produtos”, explica.
Fonte: Apex-Brasil
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Emirados se tornam maior importador de frango do Brasil
Data de publicação: 10/03/2022
Data de atualização: 11/03/2022País árabe ultrapassou a China como principal destino das carnes de aves exportadas pelo Brasil em fevereiro. É a primeira vez que os Emirados estão no topo do ranking.
Os Emirados Árabes Unidos assumiram em fevereiro, pela primeira vez, a liderança na importação de carne de frango do Brasil, de acordo com informações divulgadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O país do Golfo passou a China, que era o maior comprador do produto até então. Os Emirados adquiriram 42,8 mil toneladas em frango brasileiro, com aumento de 89,9% sobre o mesmo mês de 2021.
“Os Emirados Árabes Unidos ganharam forte protagonismo nas exportações brasileiras dos últimos meses e foram decisivos, assim como o reforço das vendas ao México e à União Europeia”, disse em material divulgado o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, sobre o desempenho da comercialização internacional em fevereiro.
Segundo Rua, é esperado que os níveis de compra destas regiões se mantenham nos próximos meses, especialmente porque a Ucrânia, que é forte concorrente do Brasil em fornecimento de frango a destinos como a União Europeia, Arábia Saudita e países do Golfo, deve deixar de exportar os volumes habituais por causa da guerra com a Rússia.
No total, as exportações de carne de frango do Brasil cresceram 7,4% em fevereiro e ficaram em 348,8 mil toneladas. O volume leva em conta todos os produtos, entre in natura e processados. Em receita, as exportações resultaram em US$ 663 milhões no mês passado, com alta de 27,1%.
A China, agora segundo maior importador de frango do Brasil, comprou 42,3 mil toneladas no mês passado, com queda de 8,4% sobre fevereiro de 2021. Em terceiro lugar, a África do Sul importou 30,7 mil toneladas. A ABPA também destacou o crescimento das vendas para destinos como México, com alta de 358% para 19,6 mil toneladas, e União Europeia, com 16,5 mil toneladas compradas e aumento de 35,1%.
No primeiro bimestre, as exportações de carne de frango somaram 723,7 mil toneladas, volume 13% maior que o total exportado em 2021, com 640,4 mil toneladas. Em receita, houve aumento de 33,9%, com US$ 1,280 bilhão neste ano, contra US$ 956,1 milhões em 2021.
Fonte: Agência Anba – Anba
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Dólar fecha estável com alta de 0,09%
Data de publicação: 10/03/2022
Data de atualização: 11/03/2022Bolsa de valores fechou em queda de 0,29%.
O dólar fechou esta quinta-feira (10) estável, após um dia que teve altas mais no decorrer do pregão. As operações refletiram a redução da pressão compradora de dólar que também ocorreu em outros mercados emergentes, apesar do dia ainda instável nas praças financeiras globais.
A divisa negociada à vista encerrou com variação positiva de 0,09%, a R$ 5,017, muito distante da máxima de R$ 5,077 (+1,29%) alcançada mais cedo e mais próximo da mínima intradiária (de R$ 5,0107, ligeira queda de 0,03%).
Já o principal índice da bolsa brasileira encerrou em baixa, mas longe das mínimas, com temores sobre inflação e alta de juros nos Estados Unidos e a falta de avanços em negociações envolvendo a guerra da Ucrânia. O Ibovespa caiu 0,29%, a 113.565,85 pontos, após perder até 1,8% no intradiário. O volume financeiro negociado foi de R$ 28,2 bilhões.
A alta de Petrobras, após anúncio de reajuste nos preços de combustíveis, e de exportadoras de commodities ajudaram a limitar as perdas. Setores financeiros e ligados à economia doméstica pressionaram o índice, além de Embraer e Natura, após as divulgações dos balanços trimestrais das duas companhias.
O mercado também manteve-se atento ao desenrolar de pautas sobre combustíveis no Congresso e de dados macroeconômicos domésticos.
Fonte: Agência Brasil
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Irã poderá triplicar exportação de ureia para o Brasil
Data de publicação: 18/02/2022
Data de atualização: 21/02/2022A National Petrochemical Company (NPC), empresa responsável pelo desenvolvimento e funcionamento do setor petroquímico iraniano, afirmou que o Irã poderá triplicar as exportações de ureia para o Brasil. Em reunião com a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), nesta sexta-feira (18), o presidente da empresa, Morteza Shah-Mirzaei, disse que as exportações de ureia para o Brasil poderão chegar a 2 milhões de toneladas ao ano. Atualmente, o montante exportado é de 600 mil toneladas/ano.
A ministra disse que o Brasil tem interesse em aumentar a compra de ureia iraniana e destacou a qualidade do fertilizante produzido no Irã.
“Essa garantia de que teremos um volume maior para importar do Irã será muito bom para a agricultura brasileira. A agricultura brasileira precisa cada vez mais de fertilizantes. Em parceria com o Irã, asseguraremos a compra estratégica desses insumos para continuar produzindo mais alimentos, com maior eficiência”, disse a ministra. A ureia é o fertilizante mais utilizado na agricultura mundial para fornecer nitrogênio para as plantas.
O presidente da NPC destacou que a empresa tem mais de 140 produtos petroquímicos, incluindo a ureia, que podem ser comercializados. A NPC é uma filial do Ministério do Petróleo Iraniano, responsável pelo desenvolvimento e funcionamento do setor petroquímico iraniano. Atualmente, é o segundo maior produtor e exportador de produtos petroquímicos do Oriente Médio.
Ontem, a ministra também visitou a Shiraz Petrochemical Company, uma das maiores produtoras de ureia do país. A produção anual de ureia do Irã é de cerca de 5 milhões de toneladas. Cerca de metade é vendida no mercado interno e o excedente é exportado.
Comércio
Em almoço do Fórum Empresarial Brasil-Irã, a ministra destacou que o Irã tornou-se o principal cliente da agricultura brasileira no Oriente Médio, com a importação de soja, milho e carnes. Mas ainda há interesse do Brasil em exportar produtos como algodão, arroz, açúcar.
Por outro lado, o Brasil pode aumentar a aquisição de produtos que já importa do Irã, como nozes, castanhas e frutas secas, além de adquirir outros gêneros como o açafrão e o trigo produzido no Irã. “Estou segura de que encontraremos o caminho certo para superar quaisquer adversidades e intensificar nosso comércio bilateral em benefício mútuo”, disse.
Tereza Cristina lembrou que o comércio compensado, o chamado barter trade, é um caminho passível de ser mais bem explorado para levar grãos ou outras commodities para o Irã e, nas mesmas embarcações, trazer ureia e outros petroquímicos ao Brasil. “Há tradings brasileiras que já conhecem esse caminho e podem trabalhar para ampliar esse tipo de intercâmbio e oferecer produtos do nosso agro a preço mais atraente”. disse Tereza Cristina.
Ela também destacou o interesse do Irã em tecnologias de manejo do solo e da água e em sistemas de irrigação. Nesse contexto, a cooperação entre instituições como a Embrapa e a Agricultural Research, Education and Extension Organization (AREEO) pode tratar desses temas.
A agenda desta sexta-feira também incluiu um jantar oferecido pela Câmara de Comércio Brasil-Irã. No sábado, a ministra deverá se encontrar com o ministro da Agricultura do Irã, Seyed Javad Sadati Nejadi, e empresas públicas importadoras de alimentos.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa
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Brasil e Irã assumem compromisso para aumentar e diversificar comércio
Data de publicação: 19/02/2022
Data de atualização: 21/02/2022Os ministros da Agricultura do Brasil e do Irã firmaram no último sábado (19/02) um compromisso de aumentar e diversificar a exportação de alimentos, commodities agrícolas e material genético do Brasil para o Irã e de produtos agrícolas e fertilizantes do Irã para o Brasil. Em reunião bilateral realizada em Teerã, Tereza Cristina e Seyed Javad Sadatinejad também reforçaram o potencial de outros produtos, com frutas secas, pistache, trigo e açafrão pelo lado iraniano; algodão, arroz e açúcar pelo brasileiro.
No último dia de sua visita ao Irã, Tereza Cristina disse que muitos produtos iranianos podem ter boa aceitação pelos brasileiros, como conservas, frutas e azeite de oliva. “Precisamos nos conhecer mais, precisamos que os empresários iranianos vão ao Brasil para apresentar seus produtos, especialmente em feiras agrícolas”, disse.
Ela também comemorou a possibilidade de ampliar a exportação de ureia iraniana para o Brasil, anunciada ontem. “Fico muito feliz em saber desse potencial, isso é muito importante para a agricultura brasileira”.
Os dois ministros se comprometeram a apoiar a atração de investimentos, joint ventures e a implementação de projetos agrícolas de empresas de ambos os países. O compartilhamento e intercâmbio de experiências em conhecimento e realizações científicas e tecnológicas entre os dois países também está previsto.
“Os ministros reforçaram a complementaridade do relacionamento comercial agrícola bilateral e discutiram possibilidades para ampliar compras de produtos já comercializados, como exportações de ureia pelo Irã e de grãos e proteínas pelo Brasil”, explicou o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Jean Marcel Fernandes.
O ministro iraniano ressaltou que o Brasil é mundialmente conhecido como grande potência agrícola e disse que a visita de Tereza Cristina ao país é o primeiro passo para o amadurecimento dessa relação. Ainda este ano, está prevista a realização da próxima reunião do Comitê Consultivo Agrícola bilateral entre os dois países.
Neste sábado, representantes de empresas brasileiras e iranianas também firmaram um acordo de intenções para o comércio compensado (barter trade) de 400 mil toneladas de ureia pelo equivalente em milho e soja, por meio de comércio de troca.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa
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Alta em importados da China preocupa setor calçadista
Em janeiro deste ano, a China enviou 19,6% a mais do que no mesmo mês do ano passado. Todas as importações de calçados do País somaram 2,58 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 24 milhões, altas de 30% em volume e de 10,2% em receita ante o primeiro mês de 2021. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
A China já desbancou o Vietnã como principal origem das importações brasileiras de calçados em 2021, com crescimento mais acentuado nos últimos dois meses do ano. No entanto, o volume vindo de lá em janeiro é mais da metade do total importado no mês. O assunto preocupa a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que afirma que a indústria brasileira tem dificuldades para competir com esses produtos.
As preocupações também se relacionam à proximidade de vencimento do prazo para renovar a sobretaxa para importação de calçados chineses. Desde 2010, quando foi adotada a sobretaxa (prática antidumping), a China não assumia o primeiro posto entre as origens das importações.
Enquanto isso, continua valendo taxação mais elevada acordada anteriormente. O receio é de que, se mesmo com essa segurança os sapatos chineses passam a chegar a preços muito competitivos, a não renovação do antidumping significaria o fim de muitas indústrias nacionais.
Fonte: ESTADÃO.COM.BR